quinta-feira, 1 de novembro de 2012

a carta.

"Em conclusão, considera-se que estamos na presença de um modo de funcionamento borderline, onde se observa a coexistência de traços narcísicos vísiveis nos movimentos de controlo omnipotente da realidade e da relação com os outros, de modo a evitar o confronto com as fragilidades narcísicas. Predomina o desamparo que se exprime nas manifestações de auto-agressividade e que dá conta de um sentimento de desprotecção face aos inimigos internos.
Pelo exposto, sugere-se importante que a Kiki usufrua de um apoio psicoterapêutico que lhe proporcione uma experiência relacional contentora com vista a garantir a preservação da integridade do Eu pelo reforço e desenvolvimento dos recursos internos existentes com o propósito de promover a melhor adaptação às circunstâncias de vida."

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